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5° ENCONTRO INDÍGENA DAS ARTES GERAIS!! 🎭

  • Foto do escritor: Aldeia Marakana
    Aldeia Marakana
  • 3 de jan. de 2024
  • 3 min de leitura

INSCRIÇÕES ABERTAS!

🎨 CHEGOU O 5° ENCONTRO INDÍGENA DAS ARTES GERAIS!! 🎭

TRAZENDO A 🪇 5a FEIRA DE ARTESANARTES E CULINÁRIA INDÍGENA DA ALDEIA MARAKANÃ 🪇

E A ⚗️ 1a MOSTRA INDÍGENA DE CIÊNCIAS DECOLONIAIS🧬

Janeiro é o mês da Consciência Indígena em homenagem à Luta de Resistência contra a colonização empreendida pela frente de luta da Nação Tupinambá, que entrou para a história como a gloriosa Confederação dos Tamoio.

Tamoio é uma palavra tupi que significa "os mais velhos", os mais antigos, os que vieram antes, e é assim que os tupinambá do RJ se auto designavam há mais de 500 anos: como o Povo Tamoio.

Em 20 de janeiro de 1567 se deu uma das batalhas mais sangrentas da Guerra dos Tamoios: a Batalha de Urusumirim.

Onde fica a praia do Flamengo, da Glória e o Outeiro, ficava a Aldeia Tupinambá de Urusumirim, ao lado do rio Karioka. Resistimos bravamente ao ataque dos portugueses que nos atacaram com canhões e mokaba - armas de fogo - e espadas de metal, enquanto as nossas principais armas eram as lanças, os arcos e as flechas.

Por tudo isso é que o dia 20 de janeiro foi declarado o DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA INDÍGENA.

Neste contexto, realizamos o nosso 5° ENCONTRO INDÍGENA DAS ARTES GERAIS, evento que acontece desde julho de 2022.

Nesta 5ª Edição trazemos, pela primeira vez, a I Mostra Indígena de Ciências Decoloniais. Convidamos pesquisadores indígenas, das mais variadas áreas do conhecimento, com seus trabalhos - pesquisas concluídas ou em andamento - como criação de conhecimento para a Transformação da Realidade.

Tudo isso numa PERSPECTIVA INDÍGENA E DECOLONIAL afirmando saberes tradicionais e contemporâneos a partir das nossas próprias epistemologias e perspectivas não eurocêntricas, para uma sociedade libertante, plurinacional, pluricultural e de bem viver para todes nós, neste vasto território de Pindoramasu - a Grande Pindorama, território que vai do sul da Argentina até o norte do Canadá. Tudo isso é nossa ancestral e atual Mãe Terra Indígena.

Também teremos as atrações:

MANHÃ:

🎨 1) OFICINAS INDÍGENAS da Aldeia Marakanã-Aldeia ReXiste e de outros territórios, com 15% de vagas destinadas a oficineires não indígenas

MANHÃ E TARDE:

🎨 2) FEIRA DA ALDEIA, com artesanartes

🎨 3) FEIRA DE CULINÁRIA INDÍGENA E VEGANA (também com 15% de vagas para expositores não indígenas).

DE TARDE:

🎨 4) RODA DE CONVERSA SOBRE OKANOMIA- a economia indígena do Bem Viver.

🎨 5) EXPOSIÇÃO DE ARTES VISUAIS INDÍGENAS

🎨 6) RODA DE APRESENTAÇÕES ORAIS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS realizados por indígenas na PRIMEIRA MOSTRA DE CIÊNCIAS DECOLONIAIS

🎨 7) RODA DAS ARTES GERAIS, onde indígenas e não indígenas poderão se apresentar, trazendo a contribuição artística que quiserem, de 3 segundos a 10 minutos! Poesia, canto, instrumental, saudações, dança, esquetes teatrais e o que mais inventarmos!...

8) Encerraremos com o nosso costumeiro espetáculo de MÚSICA POPULAR PINDORAMENSE!

Porque "brasil" é uma invenção dos brancos, uma empresa, criada para eles ganharem dinheiro através da exploração de Pindorama: do nosso solo, nossa natureza, nossas riquezas e de nossos povos catequizados, escravizados e expulsos das nossas casas, de nossas terras e de nossas comunidades. Sim... O brasil é uma empresa, e uma empresa que passa de pai para filho...

VENHA PARTICIPAR!

Traga a sua família, se re-indigenize de verdade!

Não basta ter sangue indígena e se dizer indígena, é preciso praticar e respeitar a cultura, aos Encantados e às lideranças, sem desrespeitá-las, sem atacar ou substituir a autonomia e o protagonismo indígena em terra indígena, e sem tentar colonizar as nossas aldeias e territórios com posturas, ideias e com práticas fratricidas e individualistas, como os brancos sempre fizeram.

Ser indígena é respeitar os mais velhos, os Tamoio, é defender as nossas culturas, as nossas formas de viver e de nos autogovernarmos. É preservar as florestas, os bens naturais, os seres vivos, como os animais, as plantas, o solo, o ar, os rios, os mares e as montanhas, pois todos somos espírito, e temos igual direito de viver, e de existirmos. Ser indígena é amar e respeitar, praticando o desconsumo e a desacumulação, o motirõ - trabalho coletivo em favor de todos - e o repartimento isonômico dos frutos do motirõ entre todos aqueles que se dispõem a cooperar pelo bem comum.

Isso é Okanomia.

Isso é o Bem Viver!

E isso é o nosso

5° ENCONTRO DAS ARTES GERAIS INDÍGENAS!

PARTICIPE COM AMOR!

Traga a sua familia e se cure da doença da colonização!...

Tendy Koatiara Nhembo'esaba - Escola de Cinema e Artes da Universidade Indígena da Aldeia Marakanã!

Fraternalmente,

A Coordenação Geral

do 5° ENCONTRO INDÍGENA DAS ARTES GERAIS

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